DIREITO
DE RESPOSTA
AOS
RECENTES ATAQUES, FEITOS PELO REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO MIPCPE :
Venho de público,
esclarecer à categoria, alguns pontos importante com relação às falsas
acusações atribuídas à minha pessoa.
Primeiramente, quero
esclarecer que sempre participei ativamente das assembleias para discussão de
campanhas salariais, me contrapondo à postura do SINPOL, nas vezes que a
considerava prejudicial à categoria, e nunca o fiz com a intenção de me lançar
candidato a nada, nem obter lucro ou qualquer tipo de vantagem.
Convém
agora relembrar como iniciou o MOVIMENTO INDEPENDENTE: em
maio de 2011, quando postei na comunidade do Orkut, “Polícia Civil - Oficial”,
fazendo um chamamento aos colegas policiais civis, para que comparecessem ao
SINPOL naquela data, com o objetivo de pressionar a diretoria sobre a nossa
campanha salarial daquele ano (2011), muitos companheiros aderiram e
compareceram ao encontro, que foi bem-sucedido, pois conseguimos lotar a sala
de reuniões e fizemos vários questionamentos ao presidente do SINPOL, que naquela
ocasião mostrou-se surpreso diante daquela pressão, que nunca antes ocorrera. A
partir dali, formou-se um grupo e esse grupo formado na mencionada reunião,
decidiu continuar mobilizado na luta contra a inércia do SINPOL. Foram marcadas diversas outras reuniões,
posteriores àquela primeira, reuniões estas que passaram a acontecer no prédio
da Força Sindical, local onde coletivamente, batizou-se aquele grupo de
“Movimento Independente dos Policiais Civis de PE”, ressalte-se que até então,
o representante da atual Associação MIPCPE, nunca havia participado de nenhuma
reunião, nem assembleias, onde se discutiam as questões salariais e de
condições de trabalho da categoria.
Nunca foi o intuito
desse movimento, nascido coletivamente, a constituição de mais uma associação,
dentre as várias já existentes na Polícia Civil, pois o objetivo sempre foi
combater o peleguismo do SINPOL, dentro dele, sendo filiado, portanto tendo
poder de voto e de decisão e pressionar para que aquela entidade, que é a nossa
representante legítima, atuasse de fato em prol dos anseios da categoria.
Quando já estava
encerrada a campanha salarial 2011, com a implantação do PCCV e o famigerado
acordo firmado até 2014, imposto pelo Governo e aceito pela Diretoria do
sindicato, iniciou-se a discussão sobre as eleições do SINPOL, só aí então,
surge um escrivão de polícia, dizendo-se representante dos policiais civis de
Caruaru, caindo de paraquedas, num grupo que já possuía nome, que já era
formado por vários companheiros, enfim que já tinha uma história. Pouco
tempo depois, esse escrivão, apoiado e orientado pelo presidente e um dos
diretores da ADEPPE, criou uma Associação, sem ao menos consultar o restante do
grupo, tendo na época convencido a todos que teria como objetivo
angariar recursos financeiros para serem investidos na campanha pela eleição do
sindicato, apoiando a candidatura de Áureo Cisneiros para presidente.
A real intenção da criação de tal
Associação acabou vindo à tona: o referido escrivão, além de manter a
estrutura da entidade criada por ele, com o dinheiro das contribuições dos
policiais civis a ela filiados, conseguiu afastar-se de suas funções policiais,
estando agora à disposição da Associação (através de um mandato classista) publicado
no Diário Oficial, no dia 08/06/2012, onde consta inclusive, como diretor do
MIPCPE o nome de um dos diretores da ADEPPE, o delegado Francisco Souto,
além de mais dois policiais civis, todos afastados de suas funções e à
disposição da Associação, com proventos integrais. Vale ainda salientar que o prédio
onde funciona a MIPCPE é de propriedade da mãe do presidente da Associação, a
irmã e o irmão atuam como advogados da associação e sabe-se lá quantos parentes têm, a diretoria é fictícia, pois
a maioria dos nomes que constam lá no site da MIPCPE, são de policiais que
nunca tiveram conhecimento da real situação financeira e de funcionamento como
um todo daquela entidade, onde o presidente foi autointitulado e atua sem
prestar contas.
Ao contrário do que foi dito, não
adianta me pintar com a “cor que não sou”, pois a categoria
sabe distinguir muito bem o “Joio do Trigo” e esclareço
que não faço campanha pela desfiliação a qualquer Associação, apenas defendo a
importância da filiação ao sindicato, pois temos que estar presentes, ele nos
pertence e é o único instrumento que tem poder de negociação perante o Governo
do Estado, é preciso resgatá-lo para que tenhamos finalmente um sindicato forte
e que lute verdadeiramente pelos interesses de todos os Policiais Civis.
Portanto o nosso Movimento não é
fruto individual de ninguém. Não acreditamos em “Salvador da Pátria”,
porque entendemos que a luta é de todos os policiais civis, que
estão aflitos com suas condições de trabalho, de salário e de vida.
Áureo
Cisneiros
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