Após paralisação de 70 dias, PF acaba
com greve
Agentes, escrivães e papiloscopistas voltam hoje ao trabalho. Mas, ainda
há reuniões nos estados
BRASÍLIA
(ABr e Folhapress) - A
Polícia Federal decidiu, por unanimidade, suspender a greve da categoria, que
completou, ontem, 70 dias. A partir de hoje, agentes, escrivães e
papiloscopistas retornam às suas atividades. De acordo com o presidente da
Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Wink, a categoria
tentará retomar as negociações com o Ministério da Justiça ainda esta semana.
Alguns estados ainda fazem reuniões para decidir se retornam ao trabalho, mas a
Fenapef aponta já ter dado um indicativo para que a greve seja encerrada. Se
confirmado, os servidores voltam hoje já ao trabalho.
Segundo a Federação, essa foi a maior paralisação na história da Polícia Federal em dez anos. A Fenapef e os 27 sindicatos envolvidos calculam que cerca 3.500 mil agentes aderiram ao movimento. Apesar de não haver ainda nenhum acordo, Wink avalia que a greve foi positiva. “A suspensão da greve não significa que estamos deixando a luta de lado. Continuaremos com as manifestações e estamos confiantes de que nossas reivindicações serão atendidas ou, pelo menos, parte delas”, disse o presidente da Federação.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos, Civis, Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf-SP), a decisão de encerrar a paralisação foi tomada mediante possibilidade de o Governo Federal reabrir as negociações com a categoria após o fim da greve. Os policiais federais eram os únicos que ainda estavam parados no funcionalismo público federal, que no primeiro semestre fez uma onda de protestos e movimentos grevistas.
O vice-presidente da Fenapef, Paulo Poloni, afirmou que nessa nova fase de negociações os agentes trabalharão, mas sem “desrespeitar normas” como circular com carros da corporação que não estejam regulares, usar celular pessoal para ligações de trabalho, entre outros. A Fenapef afirma que a paralisação reduziu o número de operações policiais nos últimos meses. Segundo a categoria, ocorreram 33 ações em março, 38 em maio e 25 em julho. Já depois da greve, foram 9 em agosto e 4 em setembro.
Os agentes reivindicam, além da reestruturação de carreira, a Polícia Federal quer mais autonomia nas operações policiais e atingir postos de diretor-geral e superintendente regional, cargos exclusivos para delegados. Em agosto, o governo apresentou proposta de aumento de 15,8%, que será dividido em três anos.
Segundo a Federação, essa foi a maior paralisação na história da Polícia Federal em dez anos. A Fenapef e os 27 sindicatos envolvidos calculam que cerca 3.500 mil agentes aderiram ao movimento. Apesar de não haver ainda nenhum acordo, Wink avalia que a greve foi positiva. “A suspensão da greve não significa que estamos deixando a luta de lado. Continuaremos com as manifestações e estamos confiantes de que nossas reivindicações serão atendidas ou, pelo menos, parte delas”, disse o presidente da Federação.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos, Civis, Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf-SP), a decisão de encerrar a paralisação foi tomada mediante possibilidade de o Governo Federal reabrir as negociações com a categoria após o fim da greve. Os policiais federais eram os únicos que ainda estavam parados no funcionalismo público federal, que no primeiro semestre fez uma onda de protestos e movimentos grevistas.
O vice-presidente da Fenapef, Paulo Poloni, afirmou que nessa nova fase de negociações os agentes trabalharão, mas sem “desrespeitar normas” como circular com carros da corporação que não estejam regulares, usar celular pessoal para ligações de trabalho, entre outros. A Fenapef afirma que a paralisação reduziu o número de operações policiais nos últimos meses. Segundo a categoria, ocorreram 33 ações em março, 38 em maio e 25 em julho. Já depois da greve, foram 9 em agosto e 4 em setembro.
Os agentes reivindicam, além da reestruturação de carreira, a Polícia Federal quer mais autonomia nas operações policiais e atingir postos de diretor-geral e superintendente regional, cargos exclusivos para delegados. Em agosto, o governo apresentou proposta de aumento de 15,8%, que será dividido em três anos.
O Movimento Pela Mudança também está lutando por uma polícia
civil moderna, que valorize todos os seus servidores e não apenas uma
determinada casta. Defendemos
que para 2013 o nosso final de carreira, QPC – IV-F (Comissário Especial),
atinja o inicial de carreira do delegado que é algo em torno de R$ 9.500,00, o
que é justo para quem tem 30 anos de serviço prestado a PCPE e ao povo
pernambucano. Os Estados de Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraná,
Maranhão, Rio Grande do Sul, Mato Grosso já conseguiram implementar seus PCCVs nesses
moldes e muitos outros Estados estão nesse caminho pela valorização de toda
Polícia Civil e não apenas os delegados.
“Um sonho
sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade e a
possibilidade de realizarmos um sonho é o que torna a vida interessante.”
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