quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PROIBIDO ALOJAMENTO NA PCPE

                                       




                       Policiais Civis da 44ª circunscrição de Goiana, têm demonstrado grande insatisfação pela forma como o delegado titular vem conduzindo os trabalhos na delegacia. Ao assumir a referida DEPOL, o Sr. Jean Rockfeller, DESATIVOU o alojamento dos policiais, justificando tal ação com o argumento infundado de inexistência de salas. Com isso, o colchão é colocado no chão de uma das salas onde funciona a Chefia Setorial, local o qual possui bastante poeira, devido a movimentação durante o dia, e onde passam baratas, ratos, aranhas e outros insetos. O mais estranho nisso tudo é que a cama do alojamento dos policiais civis foi parar no gabinete do próprio delegado. Será que só o delegado tem direito ao descanso? Fomos informados que isso é uma prática costumeira da mencionada autoridade policial, pois, na delegacia de Condado, onde o mesmo foi titular, ele também acabou com o alojamento de descanso dos policiais civis.
            Como não bastasse, O Sr. Jean Rockfeller, retirou um dos computadores da permanência da DEPOL de Goiana destinados ao registro de Boletins de Ocorrências, prejudicando o atendimento eficiente a população e sobrecarregando o policial responsável pela permanência, inviabilizando assim um bom desempenho dos trabalhos naquele setor.
           Outra questão que está causando indignação ao corpo policial daquela DEPOL diz respeito ao ASSEDIO MORAL, praticado por esta autoridade contra seus subordinados, que freqüentemente ameaça representar contra qualquer policial “QUE PISE NA BOLA” no desenvolvimento dos serviços, pois não tolera ´´POLICIAL ERRADO``. Com isso, policiais notam que a autoridade não confia neles e sentem como se fossem tratados como “indisciplinados e desonestos”, causando desrespeito com a equipe, muito desses são pais de família, que servem de exemplo para os filhos.
           E ainda, o Sr. Jean Rockfeller, cobrou aos agentes que possuem chefias, que passassem para os permanentes a tarefa de fazerem certa quantidade de TCO`s por dia, quando estivessem de plantão, bem como colher depoimentos em inquéritos policiais. Policiais estes que foram realistas ao afirmarem ser impossível fazer tal serviço, pois além da quantidade de serviço demandado por dia em uma delegacia circunscricional, que tem uma imensa área territorial e atende a todos os ilícitos penais, não seria justo realizar atribuições que não eram de suas competências. Até por que no momento a delegacia possui 04 (quatro) agentes funcionando como escrivães ad hoc, além dos 04 (quatro) escrivães de carreira de que dispõe.
            Ante a oposição dos permanentes a realizarem essas atribuições, foi tomada outra medida desumana pelo Delegado, esta de retirar um policial da permanência, ficando apenas um por dia, como forma de retaliação. Medida que vai causando indignação a sua equipe além de oferecer riscos a segurança do permanente que agora trabalha sozinho, sendo comum ficar preso na delegacia para ser entregue apenas no outro dia no presídio, devido ao estabelecimento penal não receber presos após às 18:00 horas.  Como relatou certo colega policial, que certo dia estava na permanência e lhe foi atribuída a responsabilidade de ficar com dois presos, quando houve a operação Goianinha. Decisão que deve ser reavaliada, antes de chegar ao conhecimento de criminosos, “se não já chegou”, pois é freqüente a delegacia ficar sem policiais quando ocorre homicídio, acidente ou quando policiais vão realizar refeições (que nem sempre conseguem). Impossível deixar de ressaltar também uma portaria editada pelo delegado, recheada de determinações no mínimo arbitrária.
             Ainda, segundo os policiais quando ocorre operação, todos (seja quem trabalha no expediente como na permanência) são chamados para participarem sem ter direito a diárias ou até mesmo, compensação de horário, extrapolando seus limites e horários sem serem reconhecidos, seja simplesmente por um elogio verbal. Inclusive, houve situações em que o policial trabalhou em operação das 01:00 às 09:00 e foi cobrado que o mesmo assumisse o plantão de permanência a partir das 09:00 do mesmo dia. Ao contrário de elogio o que ocorre é ameaça de ser representado, caso algum policial não compareça à operação.
            Delegado este que não sabe chamar os policiais pelo nome, tratando-os como 01 e 02, dando a entender que não sabe os nomes dos agentes da Delegacia, agindo com total FALTA DE URBANIDADE E RESPEITO PARA COM OS COLEGAS, se achando praticamente um ser superior, até mesmo um SEMI-DEUS.
           Diante dessas e outras situações desumanas é muito fácil querer crescer, mostrar ser um delegado operacional que está colocando ordem em Goiana (como o mesmo afirma), ´´subindo em cima e assediando a equipe`` dos policiais subordinados.
           Logo, essas atitudes e o assédio moral praticado pelo Delegado titular da 44ª de Goiana deve ser rechaçado por quem faz parte da Polícia Civil de Pernambuco. Hoje nossa instituição não tolera mais essa conduta ARBITRÁRIA, ARROGANTE E SENHORIAL.
       O Movimento Pela Mudança já entrou em contato com a Gerência de Polícia da Zona da Mata Norte no sentido de apurar a conduta do Delegado. O Movimento Pela Mudança se coloca a disposição para auxiliar e orientar os demais colegas que se sentem prejudicados ou perseguidos com posturas ilegais como essa e reafirma seu compromisso em lutar pelos policiais civis de Pernambuco.

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