segunda-feira, 18 de junho de 2012

DIREITO DE RESPOSTA!





DIREITO DE RESPOSTA
AOS RECENTES ATAQUES, FEITOS PELO REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO MIPCPE :
                         
                        Venho de público, esclarecer à categoria, alguns pontos importante com relação às falsas acusações atribuídas à minha pessoa.
                           
                        Primeiramente, quero esclarecer que sempre participei ativamente das assembleias para discussão de campanhas salariais, me contrapondo à postura do SINPOL, nas vezes que a considerava prejudicial à categoria, e nunca o fiz com a intenção de me lançar candidato a nada, nem obter lucro ou qualquer tipo de vantagem.
                         
                Convém agora relembrar como iniciou o MOVIMENTO INDEPENDENTE: em maio de 2011, quando postei na comunidade do Orkut, “Polícia Civil - Oficial”, fazendo um chamamento aos colegas policiais civis, para que comparecessem ao SINPOL naquela data, com o objetivo de pressionar a diretoria sobre a nossa campanha salarial daquele ano (2011), muitos companheiros aderiram e compareceram ao encontro, que foi bem-sucedido, pois conseguimos lotar a sala de reuniões e fizemos vários questionamentos ao presidente do SINPOL, que naquela ocasião mostrou-se surpreso diante daquela pressão, que nunca antes ocorrera. A partir dali, formou-se um grupo e esse grupo formado na mencionada reunião, decidiu continuar mobilizado na luta contra a inércia do SINPOL.  Foram marcadas diversas outras reuniões, posteriores àquela primeira, reuniões estas que passaram a acontecer no prédio da Força Sindical, local onde coletivamente, batizou-se aquele grupo de “Movimento Independente dos Policiais Civis de PE”, ressalte-se que até então, o representante da atual Associação MIPCPE, nunca havia participado de nenhuma reunião, nem assembleias, onde se discutiam as questões salariais e de condições de trabalho da categoria.
                     
                                Nunca foi o intuito desse movimento, nascido coletivamente, a constituição de mais uma associação, dentre as várias já existentes na Polícia Civil, pois o objetivo sempre foi combater o peleguismo do SINPOL, dentro dele, sendo filiado, portanto tendo poder de voto e de decisão e pressionar para que aquela entidade, que é a nossa representante legítima, atuasse de fato em prol dos anseios da categoria.
                     
                        Quando já estava encerrada a campanha salarial 2011, com a implantação do PCCV e o famigerado acordo firmado até 2014, imposto pelo Governo e aceito pela Diretoria do sindicato, iniciou-se a discussão sobre as eleições do SINPOL, só aí então, surge um escrivão de polícia, dizendo-se representante dos policiais civis de Caruaru, caindo de paraquedas, num grupo que já possuía nome, que já era formado por vários companheiros, enfim que já tinha uma história. Pouco tempo depois, esse escrivão, apoiado e orientado pelo presidente e um dos diretores da ADEPPE, criou uma Associação, sem ao menos consultar o restante do grupo, tendo na época convencido a todos que teria como objetivo angariar recursos financeiros para serem investidos na campanha pela eleição do sindicato, apoiando a candidatura de Áureo Cisneiros para presidente.
                  
                        A real intenção da criação de tal Associação acabou vindo à tona: o referido escrivão, além de manter a estrutura da entidade criada por ele, com o dinheiro das contribuições dos policiais civis a ela filiados, conseguiu afastar-se de suas funções policiais, estando agora à disposição da Associação (através de um mandato classista) publicado no Diário Oficial, no dia 08/06/2012, onde consta inclusive, como diretor do MIPCPE o nome de um dos diretores da ADEPPE, o delegado Francisco Souto, além de mais dois policiais civis, todos afastados de suas funções e à disposição da Associação, com proventos integrais. Vale ainda salientar que o prédio onde funciona a MIPCPE é de propriedade da mãe do presidente da Associação, a irmã e o irmão atuam como advogados da associação e sabe-se lá quantos parentes têm, a diretoria é fictícia, pois a maioria dos nomes que constam lá no site da MIPCPE, são de policiais que nunca tiveram conhecimento da real situação financeira e de funcionamento como um todo daquela entidade, onde o presidente foi autointitulado e atua sem prestar contas.
               
                     Ao contrário do que foi dito, não adianta me pintar com a “cor que não sou”, pois a categoria sabe distinguir muito bem o “Joio do Trigo” e esclareço que não faço campanha pela desfiliação a qualquer Associação, apenas defendo a importância da filiação ao sindicato, pois temos que estar presentes, ele nos pertence e é o único instrumento que tem poder de negociação perante o Governo do Estado, é preciso resgatá-lo para que tenhamos finalmente um sindicato forte e que lute verdadeiramente pelos interesses de todos os Policiais Civis.
               
                Portanto o nosso Movimento não é fruto individual de ninguém. Não acreditamos em “Salvador da Pátria”, porque entendemos que a luta é de todos os policiais civis, que estão aflitos com suas condições de trabalho, de salário e de vida.


Áureo Cisneiros

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