terça-feira, 13 de novembro de 2012


Policiais Civis do Brasil discutem modelo de carreira única em Aracaju (SE)


 
         Policiais Civis do Brasil discutiram a modernização de nossa instituição. Durante o evento, a principal discussão girou em torno da carreira única e nesse sentido foi apresentada uma tese elaborada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Antônio Moraes e diretoria, com o seguinte título: “Carreira Policial Civil única, jurídica e de Estado”. Para fomentar também o assunto, o Presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Sergipe, Dovercino Borges Neto, explanou como sua instituição conseguiu alcançar o modelo de carreira única.
       
        De acordo com a tese do Sinpol-SE, é urgente uma mudança de paradigma organizacional nas estruturas funcionais de órgãos de Segurança Pública. Defende-se que o policial tenha um plano de carreira que o permita crescer na instituição, estimulando-o em seu serviço cotidiano de combate ao crime. “É louvável a tese apresentada pelo presidente do Sinpol de Sergipe, pois acreditamos que a carreira única é almejada por todas as polícias do Brasil. Se adotássemos esse modelo, teríamos um concurso único de forma que se atingiria o topo da carreira, até determinado cargo”, afirma o presidente do Sinpol-DF.

    
        Já o presidente da Feipol, Divinato da Consolação, também concorda que é preciso discutir com profundidade a questão da carreira única, “onde se tenha uma porta de ingresso e o servidor possa chegar ao cargo maior da institução”. Ele completa que é inevitável a implementação desse modelo, pois é necessário que os policiais tenham uma perspectiva de carreira. “Temos muitos servidores Brasil afora que estão desestimulados, pois se encontram estagnados. Os policiais querem crescer, se aperfeiçoar e se qualificar cada vez mais. É exatamente essa ideia que vem ganhando força e esperamos que futuramente venha a acontecer”.
       
         O Secretário Wellington Luiz avaliou o encontro como muito produtivo e concorda que é preciso buscar uma forma de valorizar os policiais, de maneira a motivá-los a permanecer na carreira. “Hoje temos muitas pessoas que entram na polícia, mas não ficam por falta de incentivo e ascensão funcional e assim, buscam  outros concursos que lhes proporcionem estímulo e crescimento profissional”, acrescentou.
       
         Durante o encontro também foram abordados os seguintes temas: A liberdade sindical e as formas de organização sindical no Brasil, apresentado pelo advogado Thiago Oliveira e ainda a atual forma de organização sindical dos servidores policiais civis brasileiros, debatido pelo Secretário do Sindicato dos Detetives de Polícia do Estado de Minas Gerais, Valério Valente. Mas o que dominou o encontro foi a louvável tese de carreira única e apresentada com brilhantismo por Moraes, pois é o anseio não só da PC, mas de todas as polícias brasileiras para se torne modernas e eficiente.

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